5 respostas para dúvidas sobre doações de órgãos e tecidos

27 set | 2 minutos de leitura

Seu desejo pode salvar muitas vidas

Neste dia 27 de setembro é comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, e precisamos sempre discutir esse tema. Existem muitos mitos e questionamentos sobre o processo de doação, mas é fundamental esclarecê-los para criar a consciência da importância desse tipo de ação. Hoje nós respondemos cinco dúvidas muito comuns da população sobre o tema.

Leia abaixo e compartilhe, pois os nossos órgãos podem vir a salvar milhares de vidas pelo Brasil.

 

Como fazer para se tornar doador?

Para ser doador basta informar sua família que você deseja doar seus órgãos. Os familiares devem informar a decisão ao hospital ou às centrais de transplante. Não é mais permitido incluir a informação de doador em seus documentos. Portanto, a família fica a responsabilidade de autorizar a retirada dos órgãos.

 

Quem pode ser doador?

Existem dois tipos de doadores: vivos e falecidos. Os vivos são aqueles que têm uma boa saúde e desejam, em vida, doar um dos rins, parte da medula óssea ou parte do fígado. Os falecidos representam os pacientes que estão na UTI com morte encefálica, ou seja, estão com o organismo completamente falido. No entanto, existem algumas restrições. Portadores de HIV, Doença de Chagas, hepatites B e C e outras doenças infectocontagiosas não podem ser doadores. O mesmo serve para as pessoas que têm tumores malignos e doenças crônicas.

 

Quais órgãos e tecidos podem ser doados?

Como dito acima, um doador vivo só pode transplantar um rim, uma parte da medula óssea e uma parte do fígado. Já os falecidos podem doar os seguintes órgãos e tecidos: rins, coração, córneas, pele, ossos, fígado, intestino, pulmão, vasos, pâncreas, músculos, tendões e medula óssea.

 

Quem recebe os órgãos?

Um doador pode ajudar a salvar a vida de várias pessoas. Os selecionados são escolhidos a partir de uma lista nacional única, que privilegia quem está há mais tempo esperando. Também é preciso verificar a compatibilidade entre doador e receptor.

 

Qual o custo da doação?

Todos os procedimentos da doação são cobertos pelo SUS. Logo, a família não tem custo com a manutenção e retirada dos órgãos.