Dirigir na estrada: 7 coisas para não fazer no volante ao viajar

30 abr | 3 minutos de leitura

Qualquer erro de direção que acontece em alta velocidade tem muito mais chances de causar problemas. E é exatamente aí que mora o principal perigo das rodovias. Sempre devemos incentivar a concentração, o respeitos às leis de trânsito e o hábito da direção defensiva e coletiva por parte de motoristas, onde quer que eles estejam dirigindo. Mas a maior parte dos acidentes acontece nas rodovias, e dirigir nelas requer uma série de cuidados especiais. Por isso, listamos algumas atitudes que devem ser evitadas caso você vá assumir o volante para dirigir na estrada.

 

Dirigir como se estivesse sozinho

Regra básica que deve se aplicar tanto à estrada quanto às vias municipais. Qualquer motorista deve dirigir pensando nas ruas como zonas conjuntas, coletivas, em que vários elementos atuam ao mesmo tempo. Por isso, olhar os retrovisores, dar seta, reparar nos movimentos de outros carros, caminhões e motos, respeitar e se atentar às sinalizações e ficar de olho em quaisquer problemas que possam vir a aparecer são atitudes-chave para melhor dirigir na estrada.

 

Usar farol alto

O farol alto não deve ser usado na maioria das situações.

Algumas, especificamente, podem representar bastante perigo. Uma delas ocorre quando a estrada não é aquelas coisas e tem carros circulando nos dois sentidos, em faixas simples: fica impossível enxergar qualquer coisa quando você se depara com um carro vindo no sentido contrário de farol alto ligado. Outro caso que pode trazer problemas de segurança é quando o motorista liga o farol alto com outro veículo à sua frente – e o facho de luz, intenso, reflete do espelho interno direto na visão do condutor.

O farol alto é excelente para quando você tem convicção de que está sozinho numa estrada muito escura, à noite. Só.

 

Furar fila pelo acostamento

Ninguém gosta de estrada engarrafada, gente. Mas todos temos a obrigação cívica de respeitar a fila. Poucas coisas são mais irritantes em congestionamentos do que os espertos que ultrapassam todo mundo pelo acostamento ou que cortam caminho por postos de gasolina ou afins. Além de não terem um mínimo de senso coletivo e de consideração com as outras pessoas, eles podem causar muitos problemas com sua malandragem.

 

Andar devagar na faixa da esquerda

A regra é simples: na maioria absoluta dos casos, a faixa da direita é mais lenta, e a da esquerda mais rápida. Se você quer ir tranquilo, sem pressa, ou se seu veículo não é lá aquele ás da potência, permaneça na da direita. Ou ceda passagem saindo da faixa da esquerda quando aparecer alguém mais rápido ou com mais pressa que você. Ir mais devagar não deve ser motivo para vergonha ou coisa do tipo.

 

Esquecer de ligar o farol

Desde o fim de 2016 é lei – e descumprir dá multa: todos os automóveis que circulam em rodovias devem fazê-lo com os faróis acesos. Melhora a visibilidade, ajuda em tomadas rápidas de decisão e facilita a vida de todo mundo. Então, se for dirigir na estrada, já sabe: ligue os faróis (baixos, ok?).

 

Ocupar as duas faixas

Alguns diriam que aqueles motoristas que não decidem em que faixa ficar e acabam atrasando os outros deveriam pagar dois IPVAs. Não deixa de ser uma boa ideia. Como diria aquela música do Capital Inicial: “escolha uma estrada e não olhe pra trás” – só que olhando sim para trás por meio dos retrovisores.

 

Mudar de faixa sem dar seta

Pior que os que ocupam as duas pistas são os que mudam toda hora sem indicar que vão fazê-lo. Com certeza essa atitude causa muitos acidentes. Vai ceder passagem na esquerda indo pra direita? Seta. Vai para a esquerda ultrapassar um veículo mais lento? Seta. Vai trocar de lado porque se sente melhor assim? Beleza: seta. “Ah, mas se eu estiver sozinho não precisa”, alguns vão pensar ao lerem. Só que aí mora um perigo muito grande que é a criação de um hábito errado. Acostume-se a indicar sempre as mudanças de faixa e ajude a diminuir as chances de acidentes.

 

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